Betim usa drones no combate ao Aedes aegypti para mapear áreas de difícil acesso

 

A Prefeitura de Betim implementa, a partir desta quarta-feira (27), o uso de drones para fortalecer o combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor das doenças como dengue, chikungunya e zika. A tecnologia será utilizada pelos agentes de combate a endemias (ACEs) para realizar o mapeamento aéreo de locais de difícil acesso e imóveis fechados, buscando focos do mosquito. Os primeiros sobrevoos ocorrerão nos bairros Capelinha, Jardim Teresópolis e Jardim Alterosas.

Essas áreas foram escolhidas com base nos dados da epidemia deste ano, levando em conta o número de casos de arboviroses registrados e os resultados dos Levantamentos Rápidos de Índices para Aedes aegypti (LIRAas) e das armadilhas Ovitrampas. O drone permitirá a realização de um mapeamento aerofotogramétrico detalhado, com imagens e coordenadas geográficas dos pontos de interesse, facilitando a identificação de focos em locais de difícil acesso, como residências fechadas ou lotes vagos.

De acordo com a diretora de vigilância em saúde, Fábia Ariane e Fonseca, “o uso do drone nos permitirá intensificar o controle vetorial em áreas críticas que antes não eram acessadas pelos nossos agentes. Com as imagens aéreas, poderemos identificar focos do mosquito e, se necessário, realizar a aplicação de larvicida, utilizando o próprio drone”.

Após o levantamento, os ACEs realizarão visitas técnicas para o tratamento das áreas identificadas. Nos casos de imóveis fechados, os proprietários serão notificados pela prefeitura para realizar a limpeza e permitir a entrada dos agentes de saúde.

Além de auxiliar na fiscalização e controle do mosquito, o uso de drones também contribuirá para a criação de relatórios gerenciais detalhados, que ajudarão na tomada de decisões em relação à vigilância ambiental. Para o uso dessa tecnologia, a Prefeitura contratou uma empresa especializada com apoio financeiro do Governo do Estado, que incentiva o uso de drones no combate ao Aedes aegypti. As operações serão acompanhadas pelos supervisores de campo dos ACEs e pela Guarda Municipal.

ACEs passaram a contar com o suporte de um drone para mapear áreas de difícil acesso e residências fechadas.
Foto: Pixabay / Divulgação
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