O Dia Internacional das Mulheres seria para falar de coisas boas, não para lembrar que estamos morrendo cada vez mais. Infelizmente, essa ainda é a realidade. Se ainda resistimos e continuamos ocupando os espaços é porque cuidamos uma das outras – e de todo mundo – e isso precisa ser lembrado.
Não é de hoje e não é novidade. Segue igual. Mais um Dia Internacional das Mulheres e uma triste realidade continua nos afligindo: todas as formas de violência contra a mulher aumentaram no Brasil em 2022, segundo pesquisa Datafolha realizada a pedido do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
Mas, somos resistência e continuaremos sendo. Contando histórias e evidenciando essa força feminina, tentemos ampliar a voz de quem quer ser calada de todas as formas possíveis. Arrancam-se flores, mas o jardim continua a florir. Essas somos nós! Por fim, é bom lembrar que um dia no ano para lembrar que somos pessoas e merecemos respeito não basta. A revolução que precisamos, por paz e dignidade, é diária, nos 365 ou 366 quando é bissexto.
Que amanhã, possamos agradecer sim as flores, pois com elas, todos os dias, nos sentiremos lembras e respeitadas. Isso é o que queremos.